om mais de duas mil propriedades atendidas, o Senar Sergipe leva tecnologia e conhecimento ao campo em diversas cadeias produtivas, utilizando a metodologia da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), mas também em cursos online de Formação Profissional Rural e. Desse total, 60 produtores são da cadeia da avicultura.
Segundo Taynã Matos, coordenadora da ATeG do Senar Sergipe, “A avicultura tem se mostrado uma cadeia produtiva de extrema importância para o estado. Nosso trabalho é focado em garantir que os produtores tenham acesso às melhores práticas de manejo, nutrição e genética, o que resulta em uma produção mais eficiente e sustentável.”
A avicultura é uma das principais atividades do agronegócio brasileiro, e Sergipe não fica atrás. De acordo com os dados mais recentes do IBGE, a produção de aves e ovos tem contribuído significativamente para a economia local, destacando-se como uma importante fonte de renda para pequenos e médios produtores.
Mitos e verdades relacionados à avicultura
No vídeo em alusão ao Dia da Avicultura, comemorado nesta quarta-feira (28), a técnica de campo e zootecnista Maricleide Menezes, que atua na área de avicultura pelo Senar Sergipe, traz informações valiosas e desmistifica alguns mitos comuns sobre o setor.
Maricleide explica que o ovo é uma das proteínas mais completas e consumidas no Brasil, com um consumo médio de 242 unidades por habitante em 2023, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Além disso, ela esclarece que a cor da casca do ovo não influencia na sua qualidade, sendo apenas uma característica genética das aves.
Outro mito abordado é a crença de que a estrutura branca ao lado da gema seja um feto, quando, na verdade, trata-se de uma proteína cuja função é manter a gema centralizada dentro do ovo.
A técnica de campo também ressalta que a ideia de que a carne de frango possui hormônios é infundada. Graças a avanços em melhoramento genético, nutrição e manejo, as aves alcançam o ponto de abate em aproximadamente 42 a 45 dias, sem a necessidade de hormônios, que são proibidos no Brasil.
Um fato curioso destacado no vídeo é que a galinha de produção de ovos para consumo não precisa da presença do galo para realizar a postura. Embora alguns produtores utilizem o macho para estimular a postura, não é necessário, e a diferença é que esses ovos não são fertilizados.
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