O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira, 19, que, durante o processo de transição de liderança da autarquia, priorizou a opinião de seu sucessor, Gabriel Galípolo, nas recentes decisões do Comitê de Política Monetária (Copom). Campos Neto ressaltou que Galípolo teve grande peso na última reunião do comitê, na qual foi decidido o aumento da taxa Selic.
Na semana passada, o Copom surpreendeu o mercado ao elevar a Selic em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano, e indicar que novas altas da mesma magnitude podem ocorrer nas próximas reuniões. A justificativa do comitê foi o risco de piora da dinâmica inflacionária, intensificado por recentes medidas fiscais do governo.
Em coletiva de imprensa, Campos Neto declarou que esta sexta-feira será seu último dia à frente do Banco Central, uma vez que entrará em férias. Gabriel Galípolo assumirá interinamente a presidência até ser oficialmente empossado no início do próximo ano. Essa decisão faz parte do processo de transição que já está em andamento dentro da autarquia.
“Todos os diretores apoiaram para que as decisões fossem tomadas com base na transição. O Roberto deixou claro que essa reunião foi pensada para dar maior responsabilidade a mim, e sou grato por isso”, afirmou Galípolo ao comentar sobre sua influência na última decisão do Copom.
A liderança de Campos Neto marcou um período de mudanças significativas no cenário monetário, e a continuidade dessas decisões sob a direção de Galípolo promete manter o foco no controle da inflação e nos ajustes necessários para a economia brasileira. Para mais detalhes sobre a política monetária e o futuro do Banco Central, acesse o site do Banco Central.
Roberto Campos Neto destacou a participação de Gabriel Galípolo na última reunião do Copom, que elevou a taxa Selic para 12,25%. Confira os detalhes da transição no Banco Central.
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