O mercado financeiro brasileiro abriu hoje com uma notícia surpreendente para investidores e especialistas: o dólar iniciou a quarta-feira (11) em queda, após o anúncio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de inflação subiu apenas 0,26%, abaixo da expectativa do mercado, que previa uma alta de 0,34%. Em agosto, o IPCA havia registrado uma elevação de 0,23%.
O IPCA é considerado o indicador oficial da inflação no Brasil e tem um impacto direto sobre as políticas econômicas do país. Uma inflação mais baixa do que a esperada costuma ser bem vista pelos investidores, pois sugere maior estabilidade econômica e pode influenciar as decisões do Banco Central em relação à taxa de juros.
Dólar recua após surpresa no IPCA
O mercado reagiu de forma imediata à notícia da inflação abaixo das expectativas, e às 9:25 (horário de Brasília), o dólar apresentava uma queda de 0,27%, sendo cotado a R$ 5,0387 na venda. Esse valor representa uma reversão após a moeda norte-americana ter fechado o pregão anterior com uma queda significativa de 1,44%, quando estava cotada a R$ 5,0562. Esse foi o maior recuo em um único dia desde 23 de agosto deste ano, quando a queda atingiu -1,63%.
Dólar acumula três sessões de queda
Além do impacto do IPCA, o mercado financeiro observou que nas últimas três sessões completas, o dólar acumulou uma queda de 2,18%, o que demonstra uma tendência de enfraquecimento da moeda norte-americana frente ao real.
A desvalorização do dólar é vista com atenção pelos investidores, pois tem implicações em diversas áreas da economia brasileira. Pode afetar os preços de importados, a competitividade das exportações e até mesmo as decisões das empresas em relação a investimentos no Brasil.
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