A última pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe boas notícias para a economia brasileira, com a taxa de desemprego caindo para 7,6% no trimestre encerrado em outubro. Os dados, alinhados às expectativas do consenso Bloomberg, representam uma queda de 0,1 ponto percentual em relação a setembro, quando a taxa de desocupação estava em 7,7%, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
Um dos pontos mais positivos destacados pelo IBGE é a redução da população desocupada, que recuou 3,1% no período, totalizando 8,3 milhões de pessoas. Segundo o instituto, esse é o menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015.
Contrapondo a queda no desemprego, a população ocupada atingiu um marco histórico, ultrapassando os 100 milhões pela primeira vez desde o início da série histórica em 2012, com um crescimento de 0,9% em setembro.
A estabilidade na população fora da força de trabalho, com 66,6 milhões de pessoas, foi registrada em comparação com o trimestre anterior, mas houve um aumento de 2,7% em relação ao mesmo período de 2022.
Outro destaque da pesquisa foi a taxa de informalidade, que atingiu 39,1% da população ocupada, equivalente a 39,2 milhões de trabalhadores informais. Em contrapartida, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 37,6 milhões.
O rendimento real habitual também apresentou crescimento, sendo estimado em 2.999 reais, representando um aumento de 1,7% no trimestre e 3,9% no acumulado do ano.
Esses números positivos refletem uma recuperação gradual do mercado de trabalho brasileiro, sinalizando uma tendência promissora para os próximos trimestres. A população ocupada atingindo a marca dos 100 milhões é um indicativo robusto do dinamismo da economia, enquanto a redução do contingente de desempregados indica uma maior estabilidade no mercado de trabalho.
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